O primeiro método contraceptivo da história que se tem relato foi usado há milhares de anos, entre 460 e 377 a.C. Utilizava-se a semente da cenoura selvagem para prevenir a gravidez. Anos antes, egípcios, romanos e gregos também deixaram registros do uso de métodos contraceptivos arcaicos.
O vislumbre da contracepção segura para mulheres veio a surgir apenas no final do século XIX, mais precisamente em 1879 com o surgimento do diafragma feito de borracha fina, com um arco circular endurecido para cobrir a saída da vagina.
O DIU (Dispositivo Intra Uterino) foi criado anos depois em meados de 1920, porém foi clinicamente aceito apenas em 1962.
Em 1960, surgia a primeira pílula hormonal contraceptiva, ou anticoncepcional. Nesta época ainda não haviam tantas preocupações sobre seus possíveis efeitos colaterais.
O surgimento da pílula anticoncepcional foi de extrema importância para a mulher, visto que lhe foi permitido ter um maior controle sobre sua vida reprodutiva. Anos mais tarde à sua incorporação na prática clínica evidenciaram-se as primeiras complicações. Estas eram principalmente relacionadas a altas dosagens. Por esse motivo nas décadas seguintes os esforços foram concentrados na intenção de desenvolver novas fórmulas que pudessem manter a eficácia, porém com dosagens cada vez menores.
As pesquisas levaram ao aparecimento de inúmeros tipos de pílulas com dosagens variadas, e novos estudos sempre são realizados no intuito de avaliar as possíveis complicações e prevení-las.
A pílula anticoncepcional tem comprovadamente 98% de eficácia contra a gravidez indesejada. É composta por hormônios sintéticos que simulam o estrogênio e a progesterona, os quais são hormônios naturais femininos. A pílula inibe a ovulação, situação que ocorre no meio do ciclo menstrual.
Os hormônios que compõem a pílula geram uma condição "trombogênica" no organismo devido a um aumento de substâncias e fatores pró-coagulação acompanhado da redução dos anticoagulantes naturais. Mesmo que haja o risco do anticoncepcional causar trombose venosa profunda, vale lembrar que isto ocorre em uma minoria dos casos, e o risco é ainda menor com o uso de pílulas de baixa dosagem. O risco passa a ser considerável quando há presença concomitante de fatores de risco associados à trombose, como:
O uso de anticonceptivo hormonal é seguro e apresenta riscos baixos para trombose até mesmo quando comparado a situações fisiológicas como a gestação e o puerpério. No entanto, seu uso deve ser individualizado e decidido juntamente com o médico considerando os outros fatores de riscos que possam estar presentes.
A Drª Nayara Cioffi Batagini é graduada em Medicina com especialização em Cirurgia Vascular e Endovascular pela Universidade de São Paulo (USP).
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