A avaliação de um paciente com varizes de membros inferiores engloba a história clínica e o exame físico detalhados, além do Ultrassom Doppler venoso dos membros inferiores, o qual é o exame complementar solicitado para estudo das veias profundas, veias safenas e veias perfurantes. Após esta avaliação completa o cirurgião vascular estará apto para indicar o melhor tratamento ou a melhor combinação de técnicas para o tratamento. Os métodos de tratamento podem variar entre o tratamento clínico, escleroterapia e intervenções cirúrgicas, a depender do grau da doença e condições clínicas do paciente.
Mas, você sabe qual é a diferença entre esses métodos e quando eles são indicados?
Tratamento Clínico das Varizes
Quando o paciente tem contra-indicação ao tratamento cirúrgico ou à escleroterapia realiza-se o tratamento clínico, o qual tem a finalidade de reduzir os sintomas e evitar a progressão das varizes. Neste grupo entram pacientes muito idosos ou que tenham comorbidades que elevem o risco do tratamento cirúrgico ou da escleroterapia.
Devido à predisposição genética, mesmo aqueles pacientes que já tenham realizado cirurgias ou outros tratamentos devem sempre adotar os cuidados clínicos para prevenir a recidiva da doença.
Fazem parte do tratamento clínico os seguintes itens:
Vale enfatizar que as meias elásticas possuem diferentes níveis de compressão e comprimentos. Por isso o cirurgião vascular irá indicar a meia elástica conforme o caso. Nos casos em que o paciente apresente inflamação ou úlceras, serão necessárias terapias específicas e curativos especiais.
Cirurgia com o uso do Laser ou Radiofrequência
O Laser e a Radiofrequência são técnicas cirúrgicas utilizadas principalmente para o tratamento das veias safenas e perfurantes insuficientes. São consideradas técnicas seguras e pouco invasivas. Diferentemente da safenectomia (retirada da veia safena) em que são necessários cortes, a veia é tratada através de uma punção e com o auxílio do aparelho de ultrassom. A fibra do laser ou o cateter de radiofrequência são introduzidos na veia doente e através do calor promovem o seu fechamento. A veia doente não é retirada, somente excluída da circulação.
Tanto o tratamento com o Laser, quanto o tratamento com a Radiofrequência geram menos hematomas e dor no pós-operatório, além de proporcionarem uma recuperação com menor período de repouso necessário em relação ao método convencional.
As veias varicosas são retiradas através de micro-incisões no mesmo tempo cirúrgico.
Escleroterapia com Espuma
A escleroterapia com espuma é indicada apenas em casos e situações específicas. Este tratamento consiste na aplicação de uma substância esclerosante (polidocanol), em forma de espuma densa, diretamente nas veias acometidas. Esta substância pode ser utilizada em diferentes concentrações, dependendo do calibre e localização do vaso a ser tratado. A espuma age destruindo o endotélio das veias doentes, levando à uma trombose química localizada e ao consequente fechamento da veia.
Comparando-se ao tratamento com laser ou radiofrequência, na técnica de escleroterapia com espuma o risco de complicações e o índice de não fechamento das veias são maiores. Por isso, este tratamento pode ser cogitado para pacientes com alto risco para cirurgia, em fases avançadas da doença, com úlceras venosas ou que possuem uma preocupação estética pequena.
Para aqueles pacientes que buscam além do tratamento da doença bons resultados estéticos e menores chances de recanalização das veias, outras técnicas de correção podem se enquadrar melhor. Em algumas situações a espuma é indicada como ferramenta complementar de outros métodos.
Muito além da estética
As varizes não devem ser consideradas apenas um problema estético. Quando não são tratadas adequadamente, elas podem desencadear sérias complicações ao longo dos anos, dentre elas: tromboflebites, tromboses venosas, embolia pulmonar, hiperpigmentação da pele, eczema e hemorragias das varizes, além do desenvolvimento de úlcera varicosa.
A doença varicosa é progressiva, ou seja, tende a piorar ao longo do tempo. O paciente tratado nas fases inicias da doença tem menores riscos de complicações e melhor será o resultado do tratamento escolhido. Lembre-se: o profissional responsável para avaliar, diagnosticar e tratar as varizes é o cirurgião vascular.
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