As teleangectasias, mais conhecidas como "vasinhos" são vasos alterados da pele que se tornam dilatados devido a um enfraquecimento de suas paredes, e por este motivo se tornam visíveis. Podem aparecer isoladamente ou formar aglomerações.
As teleangectasias tem uma causa principalmente genética, podendo surgir tanto em homens quanto em mulheres. No sexo feminino a presença dos vasos é de até 90% das mulheres devido a interferências hormonais que ocorrem no ciclo menstrual, gestação, uso de anticoncepcionais orais e reposição hormonal.
A diferença das teleangectasias para as varizes é o calibre (os vasinhos tem no máximo 1 a 2 mm de diâmetro, enquanto as varizes são maiores) e a localização (os vasinhos estão localizados nas camadas da pele, enquanto as varizes estão localizadas no subcutâneo). Podem ocasionar dor e queimação local e/ou desconforto estético. Essa condição é o estágio mais leve da Insuficiência Venosa Crônica, devendo ser tratada apenas pelo Cirurgião Vascular que é o especialista com a formação adequada para avaliar todo o sistema venoso dos membros inferiores, descartar outras alterações vasculares associadas e indicar o melhor tratamento.
Se o paciente possui varizes de membros inferiores (que é o segundo estágio da Insuficiência Venosa Crônica) juntamente com as teleangectasias, primeiramente deve ser realizado o tratamento das varizes, pois estas muitas vezes nutrem os vasos. Não é indicado fazer o tratamento dos vasos sem a remoção das varizes associadas pois o tratamento será incompleto e ineficaz, e os vasos terão uma recidiva muito precoce.
O tratamento de escleroterapia para vasinhos consiste na injeção de medicações esclerosantes dentro destes vasos, com agulhas muito finas. Estas medicações levam a um dano proposital da parede do vaso que consequentemente se fecha. O vaso perde a coloração por não haver mais circulação de sangue local, e por isso desaparece da pele.
O principal esclerosante utilizado é a Glicose a 75%, o qual tem uma alta eficácia, baixo risco de manchas e por ser um componente presente no organismo não tem risco de reação alérgica. Existem outras concentrações de glicose também utilizadas, como a 50% e a 67,5%. Outro esclerosante utilizado é o polidocanol (que existe em diversas concentrações), e algumas vezes esta medicação é associada com a glicose. Para alguns casos de teleangectasias chamadas "complexas", em que há um grande enovelado de vasos bastante dilatados, pode ser usada a escleroterapia com a espuma, que consiste no uso do polidocanol em forma de espuma.
Cada esclerosante tem seus riscos e benefícios e cada caso é avaliado individualmente para que a melhor técnica seja escolhida.
Este tratamento é realizado em sessões. As sessões são espaçadas por cerca de 10 dias. Cada sessão tem a duração média de 30 a 45 minutos, e o número de sessões que é necessário ser realizado depende da quantidade de teleangectasias que o paciente possui.
Tratamentos clínicos com cremes e loções não eliminam as teleangectasias, tratam somente dos sintomas.
Os riscos associados ao tratamento de escleroterapia para vasinhos são raros, e o principal deles é a possibilidade de manchas escurecidas nos locais de aplicação. No entanto estas manchas quando ocorrem na maioria das vezes são temporárias e desaparecem completamente. Para se evitar este risco, o caso deve ser bem avaliado para que a medicação e sua concentração sejam corretamente escolhidas de acordo com cada caso. Outro risco descrito porém também raro é o desenvolvimento de trombose venosa profunda após escleroterapia.
Durante o tratamento não é recomendada a exposição ao sol para evitar-se manchas. No mesmo dia após a aplicação o paciente pode continuar sua rotina diária normalmente, evitando apenas exercícios físicos intensos e uso de hidratantes onde foi realizado o tratamento. No dia seguinte exercícios físicos estão liberados.
Na Clínica Dra. Nayara Cioffi Batagini - Cirurgia Vascular e Endovascular são utilizados aparelhos de última geração que aumentam a eficácia do tratamento e diminuem o desconforto. São utilizados: aparelho de realidade aumentada (para a visualização de vasos nutridores não visíveis a olho nu), lupas de aumento para melhorar a eficácia do tratamento de microvasos, e aparelho de resfriamento da pele (para anestesiar parcialmente a pele e diminuir o desconforto das aplicações). Qualquer tratamento apenas é realizado após uma avaliação completa inicial.
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2 Comentários
Boa tarde
Veias de calibre média são tratadas somente com Escleroterapia de espuma densa?
Ou tenho outras opções?
Esse procedimento é seguro?
Optando por Escleroterapia é descartada a cirurgia de varizes?
Olá, Luciene! Para indicar qualquer tratamento, é necessário primeiramente, uma consulta para avaliação detalhada da saúde do paciente. Entre em contato conosco através dos números para agendamentos e informações (11) 9 4460.7932 | 3129.7100. Será um prazer te atender. Abraço.